Giuseppe Civitarese (2019) – Perder a cabeça
Perder a cabeça: abjeção, conflito estético e crítica psicanalítica examina o tema da decapitação nas várias expressões artísticas como uma metáfora da destruição da mente. Giuseppe Civitarese discute tanto a teoria psicanalítica quanto a crítica de arte, perguntando se os artistas têm algo a dizer sobre a experiência estética como paradigma do que é mais verdadeiro e mais profundo na análise. Perder a cabeça analisa obras de arte bem conhecidas da literatura clássica, cinema e arte contemporânea para auxiliar na busca de um aprofundamento da compreensão psicanalítica, principalmente, sobre o obscuro e intenso sentimento de desamparo vivido na traumática experiência de separação com o objeto primário (abjeção) quando ainda não existe um eu constituído. |
Christophe Dejours (2019) – Primeiro, o corpo: corpo biológico, corpo erótico e senso moral
Vivemos simultaneamente em dois corpos: o corpo biológico, que é o corpo dos órgãos e das funções, o corpo que figura nas pranchas de anatomia, aquele que examinamos no microscópio ou que tratamos com antibióticos; e o corpo erótico, que é o corpo vivido, aquele que “habitamos”, através do qual experimentamos a vida, o sofrimento, o prazer, a excitação sexual, o desejo. Um é inato, o corpo biológico. A partir dele constrói-se gradativamente o outro corpo, o corpo erótico, que, portanto, é da ordem do adquirido. Este livro explica o processo pelo qual o corpo erótico se descola pouco a pouco do corpo biológico. Da qualidade e da progressão desse processo depende o advento do corpo erógeno, que é uma das formas em que a infância é memorizada no adulto. O que acontece quando esse processo encontra obstáculos que o dificultam? Uma vulnerabilidade do corpo pode se manifestar pela formação de sintomas psicopatológicos, mas também por arranjos defensivos que reduzem a sensibilidade ao sofrimento (tanto ao próprio sofrimento quanto ao sofrimento alheio), como no caso dos psicopatas, por exemplo. Podemos então, com base nisso, formar uma concepção psicanalítica do senso moral? |
Thomas H. Ogden (2010) – Esta arte da psicanálise (ESGOTADO)
O pensamento de Thomas Ogden tem estado na vanguarda da psicanálise há mais de 25 anos. Neste livro, com base na obra de Freud, Klein, Winnicott e Bion, ele explora a idéia de que a psicopatologia humana é uma manifestação de um colapso na capacidade do indivíduo de sonhar sua experiência. A investigação sobre o papel do analista de participar psicologicamente do sonhar do paciente é ilustrada em todo o texto com descrições elegantes e envolventes do trabalho clínico, provendo uma fascinante compreensão da experiência do analista. |
James S. Grotstein (2010) – Um facho de intensa escuridão
O autor examina a obra de Bion e estende-se sobre sua contribuição fundamental, mas também as critica. O objetivo deste livro é resumir, sintetizar e estender o trabalho de Bion de maneira favorável ao leitor. O livro apresenta seu legado – suas ideias mais importantes para a psicanálise – ressalta e define as implicações mais amplas e mais profundas de suas obras. Essas ideias precisam ser conhecidas pelos profissionais da saúde mental em geral. |
Christopher Bollas (2012) – A questão infinita
Christopher Bollas lança mão de estudos detalhados da clínica psicanalítica para desenvolver o conhecimento sobre a força que conduz os seres humanos, desde a infância, ao desejo de questionar e conhecer. Tendo como base o método da associação livre, criado por Freud, o autor enfatiza de maneira eloquente como a posição do analista em atenção flutuante permite que seu inconsciente entre em contato com o questionamento implícito do inconsciente do paciente. Essa postura do analista destaca o estímulo à persistência do questionamento que beneficia o processo analítico, em contraposição à interpretação-resposta apressada, que tende a interromper o processo. |
Antonino Ferro (2011) – Evitar as emoções, viver as emoções (ESGOTADO)
Com um estilo eminentemente clínico e coloquial, Antonino Ferro aborda nesta obra suas atuais reflexões sobre o encontro analítico co-construído por paciente e analista, aprofundando e detalhando conceitos centrais à sua teorização, tomando como base a integração do pensamento de Klein-Bion-Meltzer, Willy e Madeleine Barranger e a narratologia. Sua original e fecunda contribuição é aqui apresentada em tradução primorosa chancelada pela Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre. |
André Green (2010) – O trabalho do negativo (ESGOTADO)
É o primeiro livro da coleção de títulos psicanalíticos a ser publicado pela SPPA. Criado por Hegel, introduzido na psicanálise por Lacan reinterpretando Freud, depois esquecido por ele, o trabalho do negativo voltou à tona. Neste livro, André Green revela o trabalho do negativo em Freud sob aspectos aos quais não se costuma relacioná-lo - trabalho do sonho ou do luto, identificação, etc. |