SPPA tem nova diretoria
A nova diretoria da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA) para o biênio 2024/2025 tomou posse em 18 de janeiro, em cerimônia realizada no anfiteatro da entidade.
Em seu discurso, a psicanalista Kátia Radke, eleita presidente, destacou: “recebo para tomar conta uma Sociedade pujante, pulsante, com uma importante abrangência científica e com uma boa saúde financeira, feito que herdo de todos aqueles que me antecederam e que tão bem cuidaram da nossa SPPA”.
Citando a presidente que agora deixa o cargo, Kátia fez questão de agradecer às gestões anteriores. “Quero agradecer à Maria Cristina Vasconcelos e sua diretoria, assim como aos representantes de todas as gestões anteriores que cuidaram da SPPA: vocês nos entregam uma instituição sólida, fértil e estável. Com certeza, iremos nos empenhar de modo responsável e dedicado para darmos prosseguimento a todo o trabalho de vocês”.
A maior novidade da nova gestão é a criação da Diretoria de Ações na Comunidade, primeiro sinal de aposta no desenvolvimento do pensamento psicanalítico na contemporaneidade. Para Kátia, trata-se da concretização de um intenso trabalho realizado pelas diretorias anteriores, capaz de impulsionar a realização desse sonho.
Entre os objetivos da nova diretoria está a continuidade consistente da SPPA, estimulando a participação dos candidatos nas atividades e buscando sempre a maior integração possível. “Nós acreditamos que eles representam a garantia do nosso futuro! Seguir trabalhando sob o prisma do acolhimento e do pertencimento será um de nossos pilares”, afirmou a nova presidente. Está previsto também o investimento em um trabalho intenso voltado à infância e adolescência, no cuidado com as relações precoces do desenvolvimento humano.
A diretoria é composta ainda pelos psicanalistas Iara Lurdes Lucchese Wiehe (Administrativa), Marli Bergel (Científica), Mário Tregnago Barcellos (Financeira), Zelig Libermann (Instituto), Katia Ramil Magalhães (Publicações e Comunicação), Regina Pereira Klarmann (Psicanálise na Cultura), Luciana Aranha de Secco (Ações na Comunidade) e Nazur Aragonez de Vasconcellos (Infância e Adolescência).
O trabalho dessa diretoria também é seguir pensando a SPPA inserida no contexto atual do mundo. Afinal, são tempos difíceis, de intensificação de ideias e condutas fanáticas, de polarizações e de barbáries. “Nada de novo, mas assistir ao recrudescimento destas ideias e atitudes nos convoca”, acredita Kátia, percebendo a Psicanálise como uma zona de resistência: “a nossa possibilidade potencial de gerarmos mentes pensantes se faz cada vez mais necessária. É esse o caminho capaz de nos capacitar a fazer frente ao fanatismo crescente que estamos vivendo. Nesse sentido, creio que temos um dever com o nosso mundo: desempenharmos cada vez mais a função potencial de sermos agentes de transformação”.
É a ideia desta gestão: construir pontes para proporcionar mais e mais integrações, criando fronteiras para que se possa transitar entre os tantos territórios que constituem esse belo mapa chamado SPPA.